O Brasil tem a possibilidade de retornar ao grupo das 10 maiores economias do mundo em 2023, de acordo com a avaliação da Austin Rating.

A economia do país registrou um aumento de 0,9% no segundo trimestre, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 2,1% para este ano.

A economia do país registrou um aumento de 0,9% no segundo trimestre, e o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 2,1% para este ano.

Segundo a Austin Rating, com base nas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil tem potencial para retornar ao grupo das 10 maiores economias do mundo já em 2023. Isso ocorre após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciar que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,9% no segundo trimestre deste ano, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo em bases trimestrais. As estimativas do FMI, divulgadas em julho, previam um crescimento de 2,1% para a economia brasileira em 2023, sem considerar os resultados do segundo trimestre revelados pelo IBGE. É importante destacar que as expectativas do mercado financeiro eram mais modestas, prevendo um crescimento de apenas 0,3% em relação ao trimestre anterior.

De acordo com Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, se não ocorrerem mudanças significativas no cenário econômico global e o Brasil continuar a crescer no mesmo ritmo atual, há uma alta probabilidade de o país retornar ao grupo das 10 maiores economias do mundo.

“O Brasil precisa continuar fazendo a lição de casa. Aprovando as medidas necessárias, como já vem acontecendo com o novo marco fiscal, [resolvendo] a questão da reforma tributária, trazendo a continuidade da queda de juros e mostrando um equilíbrio maior nas questões institucionais, para resgatar a confiança de empresários e investidores”, explica o economista.

Segundo a agência de classificação de risco, as projeções apontam para um crescimento de 2,4% no PIB brasileiro neste ano, um número superior à estimativa do FMI. Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, enfatiza que o Brasil está em um caminho sólido e, se o crescimento superar as projeções (2,4%) e o real se valorizar novamente, o país tem a possibilidade de alcançar a 8ª posição em 2023. Ele lembra que a última vez que o Brasil ocupou essa posição foi em 2017.